19 agosto 2025

Policiais de SP têm dinheiro a receber, diz advogada

O pagamento do bônus resultado continua sendo uma das maiores dores de cabeça para policiais militares, civis, técnico-científicos e também para pensionistas em São Paulo. Embora seja uma verba reconhecida como de natureza remuneratória, o Estado insiste em falhas no repasse e, com isso, milhares de profissionais da segurança pública deixam de receber valores que, somados, podem chegar a R$ 20 mil em atrasados.

A advogada Regina, especialista em direito policial, explica que a Justiça já pacificou a cobrança de imposto de renda sobre o bônus. Porém, o que não se corrige é o fato de que o Estado não paga os reflexos devidos em férias, 13º salário e licença-prêmio. Essa falha gera perdas expressivas, principalmente para soldados, cabos e sargentos, que sentem mais diretamente os impactos no bolso.




De acordo com análises feitas em folhas de pagamento, processos já resultaram em valores recuperados que variam de R$ 5 mil a R$ 17 mil, tramitando rapidamente no Juizado Especial e recebendo o chamado RPV, sem necessidade de precatório. Ou seja, além de ser um direito líquido e certo, trata-se de um ressarcimento viável para policiais ativos, inativos e até mesmo para pensionistas.

Outro ponto importante é que quem deixou a corporação recentemente também pode pleitear os valores referentes ao período em que esteve na ativa. Isso mostra que o problema do bônus resultado não afeta apenas quem está hoje no serviço, mas também quem já se desligou da instituição, revelando uma falha estrutural na forma como o Estado administra a folha de pagamento da segurança pública.

Casos como esses reforçam a insatisfação da tropa. Não é à toa que muitos profissionais buscam outras carreiras ou acabam migrando para órgãos de segurança de outros estados. O erro no pagamento do bônus resultado é apenas mais um exemplo da desvalorização da categoria, que enfrenta baixos salários, riscos elevados e ainda precisa lidar com injustiças financeiras.

O Canal Segurança e Defesa TV tem cumprido um papel essencial ao expor esses problemas e abrir espaço para especialistas, como a Dra. Regina, explicarem em detalhes os direitos de cada policial. O objetivo é claro: informar, orientar e fortalecer a luta por melhores condições.

Se você é policial, veterano ou pensionista, deixe seu comentário no vídeo, compartilhe com colegas de farda e familiares, e ajude a ampliar essa discussão. A informação é a melhor arma contra as injustiças. E no Segurança e Defesa TV, esse compromisso com a tropa está sempre em primeiro lugar.






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PM não pode ser fábrica de punir, tem que pensar igual a PC

A condução de processos dentro da Justiça Militar segue sendo um dos temas mais polêmicos entre agentes de segurança, veteranos e pensionistas. A ausência de protocolos claros gera questionamentos e, muitas vezes, a sensação de que o destino do militar investigado depende mais da postura do comandante de plantão do que de regras previamente condicionadas. Para muitos policiais, isso transforma o PPJM — hoje renomeado PMJD — em uma verdadeira “fábrica de poder”, capaz de decidir de forma desigual sobre casos semelhantes.

Na prática, isso significa que a mesma ocorrência pode ser tratada de formas completamente diferentes, variando de acordo com o oficial responsável. Casos simples, como atraso ou apresentação em serviço com barba por fazer, podem ser encarados como mera orientação em um batalhão e como motivo para abertura do Inquérito Policial Militar (IPM) em outro. Essa disparidade não apenas fragiliza a confiança na instituição, como também gera insegurança entre os profissionais da ativa e da reserva.




Um exemplo citado nos debates do Canal Segurança e Defesa TV é a comparação com os casos de colisões de viatura: enquanto em certos batalhões civis a ocorrência é “resolvida internamente”, a Polícia Militar muitas vezes abre-se IPM de imediato, criando um peso administrativo e psicológico muito maior sobre o agente. Isso escancara a diferença de critérios entre as instituições, apesar de todas estarem sob a mesma Secretaria de Segurança.

Outro ponto levantado é a rigidez do militarismo, vista por muitos como “engessada”. Enquanto o policial militar é cobrado por cumprir ordens de risco, mesmo em detalhes mínimos, o policial civil tem maior margem de flexibilidade para executar sua função sem perder de vista o resultado prático. Essa cobrança extrema muitas vezes leva a processos internos por condutas banais, afastando recursos que poderiam ser dedicados a situações de maior relevância operacional.

A discussão também expõe o medo de represálias. Policiais relatam que, mesmo quando são vítimas de muitas punições injustas, evitam recorrer à Corregedoria ou à Justiça externa para não sofrerem perseguições veladas dentro da própria instituição. Essa realidade, infelizmente, leva muitos a aceitarem esperanças em silêncio, ainda que injustas, para preservar minimamente a carreira e a tranquilidade dentro do batalhão.

No canal do YouTube Segurança e Defesa TV, esse tema tem gerado grande volume de comentários e relatos pessoais. São histórias que revelam desde injustiças em pequenos procedimentos até IPMs que mudaram o rumo de carreiras inteiras. Por isso, deixamos aqui o convite: compartilhe sua experiência nos comentários, participe com perguntas e opiniões, e fortaleça esse espaço de debate. Quanto mais vozes se unirem, maior será a pressão por mudanças benéficas para os agentes de segurança pública e seus familiares.





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18 agosto 2025

Diego Pureza faz DENÚNCIA sobre CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL: "PARASITAS", "SEMPRE A MESMA PALHAÇADA"

Os concursos da Polícia Civil de São Paulo voltaram ao centro das atenções após denúncias contundentes feitas por Diego Pureza, CEO de um dos maiores cursos preparatórios para carreiras policiais do estado. Em entrevista recente, Pureza não poupou palavras ao classificar a condução do certame como “sacanagem” e “palhaçada, denunciando atrasos injustificados, etapas confusas e práticas que, segundo ele, prejudicam diretamente milhares de candidatos.

Entre os pontos mais criticados, destaca-se a investigação social, que em São Paulo paralisa todo o processo seletivo, enquanto em outros estados ocorre de forma contínua, sem comprometer prazos. Além disso, Pureza lembrou que a prova oral tem sido usada como filtro para eliminar candidatos supostamente ligados a organizações criminosas, algo que deveria ser resolvido já na fase de inscrição. O resultado, na visão do especialista, é um concurso marcado por desorganização, insegurança jurídica e frustração para quem sonha com a carreira policial.




Outro ponto polêmico levantado foi a exclusão das famílias nas cerimônias de posse. Em um dos momentos mais esperados da vida do aprovado, o ingresso oficial na instituição, familiares e amigos são impedidos de participar. Para Pureza, isso demonstra falta de respeito com quem dedicou anos de estudo e renúncia, além de desconsiderar a importância simbólica da celebração.

As críticas também apontam para o suposto uso político dos concursos. Segundo Diego, determinados setores dentro da Polícia Civil estariam mais preocupados em garantir espaço para apadrinhados e interesses pessoais do que em valorizar a instituição e seus novos servidores. Essa politização, afirma ele, tem como consequência direta a fragilização da confiança dos candidatos e da própria sociedade no processo seletivo.

O Canal Segurança e Defesa TV reforça que dar voz a essas denúncias é fundamental para que mudanças ocorram. Concursos públicos são a porta de entrada para milhares de brasileiros dedicados à segurança e merecem ser conduzidos com seriedade, transparência e respeito. O espaço segue aberto para todos que queiram relatar situações semelhantes ou apresentar soluções.





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Programa moradia Segura em SP: Quem será REALMENTE beneficiado?

O Governo de São Paulo anunciou o programa Moradia Segura, voltado para policiais militares, civis, científicos e penais. A iniciativa promete facilitar o acesso à casa própria, mas o edital já nasce cercado de dúvidas e críticas, levantando preocupação entre agentes de segurança, veteranos e pensionistas. 

No Canal Segurança e Defesa TV, o tema foi analisado em detalhes, revelando pontos obscuros que precisam ser discutidos com transparência.

Uma das principais questões está na exclusão de inativos e pensionistas. O texto do edital dá margem para entender que apenas policiais da ativa poderiam participar. Mas isso ignora décadas de dedicação de quem já serviu na linha de frente e hoje segue com dificuldades financeiras, pagando aluguel. Se a carreira é reconhecida como atividade essencial, por que diferenciar ativos de aposentados e pensionistas?




Outro ponto polêmico diz respeito aos limites de renda. O programa prevê juro zero para quem ganha até cinco salários mínimos e taxa de 4% para até dez salários. Acima disso, o policial não pode participar. Na prática, oficiais superiores, delegados de classe mais alta e servidores experientes ficam de fora, mesmo tendo dedicado a vida inteira à segurança pública. O que deveria ser um incentivo à estabilidade habitacional acaba criando barreiras injustas.

Há ainda as "pegadinhas" na composição de renda familiar. O edital fala em considerar a renda da família, mas não deixa claro se cônjuges que também são policiais podem somar salários. Imagine um investigador casado com uma delegada: juntos, ultrapassariam o teto de dez salários mínimos, ficando automaticamente excluídos. Essa falta de clareza gera insegurança e reforça a necessidade de acompanhamento jurídico antes da assinatura de qualquer contrato.

Outro problema levantado pelo canal é o possível montante irrisório destinado ao programa. Imagine, com cifras como R$ 30 milhões, o número de imóveis disponíveis se torna insignificante diante da demanda de milhares de policiais. No fim das contas, menos de uma companhia policial seria atendida com esse valor. Isso mostra que o discurso político nem sempre corresponde à realidade prática.

Diante desses pontos, o Segurança e Defesa TV abre espaço para que policiais, veteranos e pensionistas deixem suas opiniões nos comentários, compartilhem dúvidas e tragam experiências pessoais. É justamente nesse diálogo que surgem os esclarecimentos e a força coletiva necessária para pressionar o governo a corrigir falhas e ampliar os direitos.






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Policiais de SP têm dinheiro a receber, diz advogada

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