Durante entrevista ao canal Segurança e Defesa TV, o Major PM Luigi, conhecido defensor da causa "GRAM para Todos", fez sérias denúncias envolvendo o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). A principal acusação é que processos importantes, que tratam de direitos de veteranos e pensionistas da Segurança Pública, estão sendo travados dentro do órgão, sem justificativa plausível.
Segundo o Major, dois processos estão paralisados: um sobre a concessão da Gratificação de Representação por Atividade Militar (GRAM) e outro sobre a isenção de contribuição dos pensionistas. Ele afirmou que pediu a suspeição de conselheiros envolvidos, como o presidente do TCE, Márcio Pacheco, e o vice-presidente Tiago Pampolla, por possível conflito de interesses. No entanto, esses pedidos não teriam sido devidamente considerados.
Revelação do Major
O Major revelou que os próprios conselheiros dos processos não sabiam da existência dos pedidos de suspeição apresentados. A partir da divulgação dessas informações no canal, o número dos processos finalmente apareceu, mas, mesmo assim, os procedimentos continuaram parados sob responsabilidade do presidente do TCE. Para o Major, trata-se de obstrução da fiscalização e descumprimento do regimento interno da instituição.
A situação gerou indignação entre milhares de inativos e pensionistas, especialmente pela falta de transparência e de andamento legal. Segundo o Major, mais de 300 veteranos já faleceram esperando uma solução sobre o pagamento da gratificação. Ele também criticou a ausência de atuação da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio), especialmente dos deputados ligados à Segurança Pública, que, segundo ele, ignoram o problema.
Como forma de reforçar a pressão, Luigi convocou os militares e cidadãos a enviarem e-mails à Corregedoria do TCE, cobrando providências. Ele afirmou que se as medidas corretivas não forem tomadas dentro do órgão, o próximo passo será levar o caso ao Ministério Público Federal, Polícia Federal e STJ. Para ele, se há regras no regimento interno, elas devem ser cumpridas por todos — do presidente aos funcionários de base.
O canal Segurança e Defesa TV confirmou que já está em contato com a delegada e ex-deputada Marta Rocha, para uma nova entrevista sobre o caso. O Major encerrou pedindo união e apoio da sociedade, reforçando que a luta é por direitos já garantidos por lei, mas que estão sendo negados ou adiados injustamente.
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