A defesa dos direitos dos militares do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo com a atuação destacada do Major PM Luigi. Sua mobilização pela extensão da gratificação de risco de atividade militar (GRAM) para inativos e pensionistas, além da recomposição salarial dos servidores estaduais, colocou em pauta temas essenciais para a valorização da segurança pública. Vamos entender por que a atuação do Major Luigi tem chamado a atenção de toda a tropa, dos veteranos e das famílias de militares.
A GRAM Para Todos: Justiça e Reconhecimento
O Major Luigi, veterano da PMERJ, tornou-se símbolo da luta pela inclusão de inativos e pensionistas na
busca da GRAM, benefício criado para compensar os riscos indiretos da
atividade policial. Atualmente, muitos desses profissionais e suas famílias
estão excluídos do benefício devido aos vetos do Executivo estadual, sob
justificativa de restrições ao regime de recuperação fiscal. A mobilização
liderada pelo Major Luigi busca reverter essa situação, defendendo que a
gratificação é um direito adquirido, independentemente da situação funcional do
militar.
Para fortalecer sua causa, o Major utilizou seu canal “Visão
da Tropa” no YouTube, além de formalizar denúncias junto ao Ministério Público
e ao Tribunal de Contas do Estado. Ele alega ilegalidade na exclusão dos
inativos e pensionistas, argumentando que a lei fluminense garante esse
direito. A luta ganhou apoio de milhares de familiares de militares, mostrando
que a pressão institucional e popular pode fazer diferença mesmo diante de
obstáculos jurídicos e fiscais.
Recomposição Salarial: Uma Batalha Além dos Tribunais
Além da GRAM, a recomposição salarial dos
servidores estaduais, incluindo policiais, bombeiros, profissionais da saúde e
educação, é outra bandeira defendida pelo Major Luigi. Ele propõe um reajuste
de 22,59% para compensar perdas inflacionárias acumuladas ao longo dos anos.
Após meses de negociações paralisadas, a Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro (ALERJ) retomou a discussão sobre o pagamento das parcelas suspensas do
reajuste, enquanto servidores do Judiciário e do Ministério Público já recebiam
os valores devidos.
A exclusão dos policiais militares, civis, penais e demais
servidores do Executivo do reajuste gerou indignação e protestos,
principalmente porque esses profissionais são essenciais para o funcionamento
do Estado. O Major Luigi argumenta que a valorização dos servidores da
segurança pública não pode ser deixada de lado, mesmo em tempos de crise
fiscal. Ele destaca que a luta é diária, comparando-a à batalha de “matar um
leão por dia”, e que cada conquista, por menor que seja, é resultado de
persistência e união.
Desafios Jurídicos e o Papel do STF
A disputa pela GRAM e pela recomposição salarial
enfrenta barreiras jurídicas importantes. O Supremo Tribunal Federal (STF) já
foi acionado diversas vezes para arbitrar conflitos entre servidores e o
governo estadual. Recentemente, o STF reafirmou a competência exclusiva do
Executivo para aumentar e suspender recursos que contestavam reajustados,
sempre buscando equilibrar as decisões de poderes e a necessidade de ajuste
fiscal.
Mesmo diante desses desafios, o Major Luigi não recua. Sua
estratégia combina pressão institucional, mobilização popular e uso de
ferramentas digitais para dar voz aos policiais e militares, muitas vezes
silenciadas pelo próprio sistema. Ele acredita que a discussão democrática, por
meio de sindicatos e associações, é fundamental para garantir avanços reais.
O Futuro da Valorização dos Profissionais de Segurança
A luta do Major Luigi expõe uma tensão estrutural: como
valorizar os profissionais essenciais à segurança pública sem agravar a crise
fiscal do Estado? A resposta passa por criatividade institucional, vontade
política e diálogo entre todas as partes envolvidas. Concessões pontuais, como
o recente aumento no valor da alimentação para policiais civis, mostram que é
possível avançar, mas soluções definitivas desencadearam mudanças mais
profundas.
Enquanto isso, a mobilização de lideranças como o Major
Luigi continua sendo fundamental para manter o tema em evidência e pressão por
justiça e reconhecimento. O apoio da tropa, dos familiares e da sociedade é o
combustível para que a luta por direitos não esmoreça diante das dificuldades.
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Essa luta incansável do major Luidi, irá trazer os resultados para toda a tropa de veteranos, pensionistas e até mesmos para os ativos, a GRAM e GENERICA e aguardamos também a Recomposição Salarial e atrasados.
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