02 junho 2025

MAJOR PM cobrava de Soldado R$ 10 mil para mudar de Unidade Policial

Fala, tropa! Aqui é o Rodney Idankas, editor do canal SDTV PODCAST, o nosso ponto de encontro no YouTube para toda a família da segurança pública — federais, estaduais, distritais, municipais, ativos, inativos e pensionistas. O canal é feito por e para quem honra ser policial, para quem luta por dignidade, melhores condições de trabalho e salários justos. A missão aqui é clara: informar, denunciar e, se preciso for, cortar na carne.

Hoje, trago um tema delicado, que me entristece profundamente. Um oficial superior da Polícia Militar do Paraná, um major, foi preso sob suspeita de envolvimento em um esquema criminoso dentro da própria corporação. Segundo a matéria da Carta Capital, ele é investigado por vender decisões em inquéritos militares e por negociar transferências de praças, o que fere de morte os princípios da hierarquia e da disciplina.

Esse major, que ostenta no peito a insígnia de curso superior de polícia (CSP), estava apto a subir ao posto de tenente-coronel e, futuramente, coronel. Mas com os fortes indícios apresentados — com apoio do Gaeco e do Ministério Público do Paraná —, é legítimo questionar se ele ainda possui condições morais de ascender na carreira. A farda que ele veste foi entregue com confiança pela sociedade paranaense. E, se os fatos se confirmarem, ela foi manchada.

A operação que resultou na sua prisão foi realizada de forma conjunta entre Gaeco, Ministério Público e Corregedoria, com total ciência do comando geral. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, três afastamentos de função e a prisão preventiva do major. O crime investigado é de concussão — ou seja, exigência de vantagem indevida no exercício da função pública. A denúncia envolve cobrança de até R$ 10 mil para favorecer transferências de policiais.



É surreal, senhores. Parece cena de Tropa de Elite, mas não é ficção — é o Paraná em 2024. Um major vendendo decisões, alterando procedimentos disciplinares e inquéritos policiais militares. O inquérito aponta que a prática era estruturada, sistemática e recorrente. E agora, esse oficial superior encontra-se custodiado no presídio militar de Curitiba. Um golpe na honra daqueles que servem com dignidade.

Deixo claro que não faço pré-julgamento, mas os indícios são fortes. E mais: deixo o canal aberto para que o advogado do acusado possa apresentar sua versão ou contra-argumentar com base nos fatos. A transparência é essencial. Esse é o tipo de caso que exige atenção, não apenas da tropa, mas de toda a sociedade. A confiança nas instituições passa por depurar os maus elementos — por mais alto que eles estejam na cadeia de comando.

Os promotores também investigam se o grupo criminoso coagiu empresários a contratar PMs como seguranças particulares, o que pode configurar outro desvio de função e abuso de autoridade. É uma cadeia de condutas que precisa ser quebrada pela raiz, com punição exemplar, para que a imagem da Polícia Militar não continue sendo arranhada por aqueles que deveriam honrá-la.


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