Uma recente descoberta tem gerado grande repercussão entre os policiais do Estado de São Paulo: a possibilidade de restituição de valores referentes a bonificações, 13º salário, férias e licença-prêmio. A constatação surgiu a partir da análise de holerites, onde foi identificado um desconto indevido de Imposto de Renda sobre o bônus por resultado, sem o devido repasse aos proventos citados.
A situação tem causado indignação e preocupação entre os policiais, que se sentem lesados pela conduta do Estado. A advogada especialista em direito dos servidores públicos, entrevistada pelo canal Segurança e Defesa TV, esclareceu os detalhes do problema e orientou os policiais sobre como proceder para reaver os valores devidos.
De acordo com a advogada, o erro no cálculo do Imposto de Renda sobre o bônus resulta em uma retenção indevida de valores, que deveriam ser incorporados ao 13º salário, férias e licença-prêmio. Essa prática, segundo ela, configura uma violação aos direitos dos policiais e pode gerar um prejuízo financeiro considerável, principalmente para aqueles que possuem consignados em folha. A especialista ressalta que os policiais afetados podem buscar o ressarcimento dos valores retidos indevidamente por meio de uma ação judicial. Ela explica que o processo judicial é relativamente célere, tramitando pelo Juizado Especial da Fazenda Pública, com a possibilidade de recebimento por meio de Requisição de Pequeno Valor (RPV), o que agiliza o pagamento. Para ingressar com a ação, é necessário reunir a documentação comprobatória, como holerites e extratos que demonstrem o desconto indevido do Imposto de Renda e a ausência dos reflexos nos demais proventos. A advogada recomenda que os policiais busquem o auxílio de um profissional especializado para garantir o sucesso da ação e o recebimento integral dos valores devidos. A notícia da possível restituição tem gerado grande comoção nas redes sociais e grupos de policiais, muitos dos quais já estão se mobilizando para buscar seus direitos. Nos comentários do vídeo do canal Segurança e Defesa TV, diversos policiais relataram situações semelhantes e expressaram sua indignação com a conduta do Estado. "É um absurdo isso!", comentou um internauta. Outro questionou: "Porque desconta do décimo terceiro? No mês de dezembro pagamos duas vezes a mesma coisa! Isso é certo?". A repercussão demonstra a importância da divulgação da informação e a necessidade de que os policiais estejam cientes de seus direitos. A advogada alerta que o prazo para requerer a restituição é de cinco anos, contados a partir da data do desconto indevido. Por isso, é fundamental que os policiais interessados ajam com rapidez para garantir seus direitos e evitar a prescrição do direito. A busca pelos valores retidos indevidamente é um direito legítimo dos policiais e representa uma importante conquista na defesa de seus interesses. A mobilização e a conscientização são fundamentais para garantir que a justiça seja feita e que os policiais recebam o que lhes é devido.
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