O ano de 2025 trouxe consigo um novo capítulo na discussão sobre a remuneração das forças de segurança pública no Brasil. Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado implementou um reajuste salarial diferenciado, aprovado pela Assembleia Legislativa, gerando debates e diferentes perspectivas.
A Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso X, estabelece que a remuneração dos servidores públicos só pode ser alterada por lei específica. Assim, o governador exerceu sua prerrogativa, concedendo aumentos distintos para as categorias da segurança pública.
Policiais civis e científicos receberam um aumento de 11,68%, acima do reajuste geral dos demais servidores. Já os policiais e bombeiros militares, especificamente as praças (soldados, cabos, sargentos, subtenentes e tenentes), tiveram um reajuste de 5,85%. Oficiais intermediários e superiores ficaram de fora deste aumento, gerando questionamentos sobre a política salarial adotada.
O reajuste médio na área de segurança ficou em torno de 7%, enquanto os demais servidores públicos receberam 4,83%. A disparidade nos índices gerou insatisfação em alguns setores, como sindicatos de policiais civis e penais, que reivindicam uma reestruturação mais ampla das carreiras.
O governo de Goiás justifica a medida com base nas limitações fiscais do estado e na busca por equiparar os ganhos entre as diferentes categorias da segurança pública. Argumenta-se que, apesar das diferenças nos reajustes, há a intenção de valorizar todos os servidores da área.
A situação em Goiás reflete um cenário nacional de desafios na gestão de recursos públicos e na valorização das forças de segurança. A atuação de Ronaldo Caiado, conhecido por sua postura firme em relação à segurança pública, coloca o estado em destaque no debate.
A promoção das carreiras e a criação de novas vagas na Polícia Civil, Científica e Penal, previstas para 2026, são outros pontos importantes a serem considerados na análise da política de segurança pública em Goiás. Essas medidas, segundo o governo, visam fortalecer as instituições e aprimorar o serviço prestado à população.
Contudo, as diferentes perspectivas e as reivindicações de alguns setores demonstram que o tema da remuneração das forças de segurança em Goiás ainda demanda diálogo e busca por soluções que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas. O debate continua aberto e a busca por um equilíbrio entre valorização profissional e responsabilidade fiscal permanece como um desafio central.
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