Fala, tropa! Aqui é o Rodney Idankas, editor do canal SDTVPODCAST. Estado do Acre acaba de incorporar à sua estrutura de segurança um equipamento de ponta: o drone Harpia, um VANT (veículo aéreo não tripulado) de alto desempenho. A aquisição foi feita pela Secretaria de Segurança Pública do estado com o objetivo de ampliar a capacidade operacional das forças de segurança, especialmente no monitoramento de fronteiras e áreas de difícil acesso.
A escolha do drone não foi à toa. O Acre enfrenta uma realidade extremamente complexa, com altos índices de criminalidade alimentados pelo tráfico internacional de drogas e pela atuação de facções organizadas. Sua localização estratégica, fazendo fronteira com o Peru e a Bolívia, o torna uma rota preferencial do crime transnacional. Com efetivo reduzido e poucos recursos, o estado precisava de uma solução eficiente para compensar essas limitações.
O Harpia vem como uma resposta concreta. O equipamento possui alcance de até 220 quilômetros e é homologado pelo Ministério da Defesa como produto estratégico. Conta ainda com autorização da ANAC e da ANATEL, permitindo operações aéreas seguras e transmissões em tempo real com qualidade. Suas câmeras térmicas e visuais permitem identificar deslocamentos de criminosos em áreas de mata fechada, como a floresta amazônica.
Além da repressão ao crime organizado, o VANT será empregado em missões de patrulhamento de fronteiras, resgate de pessoas, busca e salvamento, fiscalização ambiental e combate ao desmatamento ilegal. O leque de usos é vasto e, se bem operado, o drone poderá se tornar peça-chave na segurança da região Norte.
A compra do Harpia foi feita após visita técnica do secretário de segurança à empresa nacional que fabrica o equipamento, em Pindamonhangaba, SP. A demonstração prática de suas capacidades foi determinante para a decisão. Trata-se do primeiro drone do país certificado como produto estratégico de defesa a ser adquirido diretamente por uma Secretaria de Segurança Pública estadual.
Apesar das dificuldades estruturais enfrentadas, como falta de efetivo e escassez de recursos humanos e materiais, o Acre dá um passo importante na modernização da sua segurança pública. A iniciativa serve de exemplo para outros estados, mostrando que é possível inovar com tecnologia nacional, mesmo longe dos grandes centros.
Importante ressaltar: não basta ter o equipamento, é preciso garantir seu uso operacional. Isso envolve treinamento adequado dos policiais, integração com os setores de inteligência estadual e federal, e planejamento tático. O drone no hangar não resolve nada — ele precisa estar voando e gerando resultado.
Com o Harpia em ação, o Acre se posiciona à frente de muitos estados mais ricos e tradicionalmente equipados. A expectativa é que essa nova ferramenta ajude a virar o jogo contra o crime nas fronteiras e que sua efetividade incentive outras unidades da federação a seguir o mesmo caminho. Parabéns aos guerreiros do Acre que seguem firmes na missão!
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